sexta-feira, 9 de abril de 2010
Todos sabemos que o Japão é uma das culturas mais modernas e globalizadas de hoje. Afinal, eles são a 2º economia mundial e mesmo com toda essa tecnologia, os japoneses valorizam, e muito sua cultura e costumes.
A arquitetura é um exemplo muito fácil de repararmos e muito fácil de observarmos nos desenhos. A arquitetura japonesa foi desenvolvida para superar as duras provas da natureza, já que no Japão, as fases do ano são muito bem definidas, com invernos muito rigorosos e com belos verões.
E estas técnicas tiveram de ser desenvolvida com o material simples e que o país tinha em abundância: madeira, bambu, terra e papel. E mostrar as construções é o primeiro passo para irmos conhecendo um pouco desta cultura.
Temos uma grande amostra disto nos animês de Miyazaki, que em temas universais como ecologia, dêem uma olhadinha em Princesa Mononoke ou Nausicaä, onde observamos construções e alguns hábitos "feudais" japoneses mesclados e um pouco modificados para se adaptarem as histórias. Podemos entrar dentro de casas orientais em desenhos como Meu Amigo Totoro, e ver muitos costumes.
Mas não precisamos ser tão clássicos para repararmos nisso. Em desenhos como Dragon Ball Z, Saber Marionete, Sailor Moon, InuYasha, Card Captor Sakura e muitas outras animações.
A Lenda sobre a criação do Japão
Conta uma lenda escrita no mais antigo livro do Japão o Kojiki, que no princípio do mundo o céu e a terra separaram-se e entre eles surgiu o 'Takama-no Hara' (Terra dos Deuses), e ali nasceram diversas divindades que passaram a habitar o território sagrado.
A terra ainda não estava solidificada mais parecia-se a um pantanal de lodo, onde cresciam arbustos e ervas daninhas. E em meio a tudo isso, nasceram outros deuses e entre eles o casal 'Izanagui e Izanami', criadores do arquipélago japonês.
Certo dia, Amatsugami (Deus do Céu) deu a 'Izanagui' uma arma enfeitada e confiou-lhe a tarefa de criar o Japão. Então, 'Izanagui' e sua esposa 'Izanami' dirigiram-se para a 'Ponte do Céu' e no meio dela pararam para observar a terra viscosa lá em baixo.
Logo Izanagui esticou o braço e enfiou sua arma sagrada dentro da lama remexendo-a. Quando retirou a arma caíram algumas gotas de lama da ponta, que logo cristalizaram-se em sal e por sua vez transformaram-se em uma ilha.
Vendo a ilha que acabaram de criar, 'Izanagui' e sua esposa 'Izanami' atravessaram a 'Ponte do Céu' e desceram aqui para a terra, onde fizeram um acordo entre si para criar novas ilhas, dando assim origem ao arquipélago japonês.
Deve-se conhecer Tóquio não porque seja linda e tranqüila, mas por ser um fenômeno: o Japão moderno copiou tão bem o capitalismo americano que parece tê-lo superado.
Tóquio tem suas belezas e muitas atrações. Para começar, diversos parques e jardins: o Hama Rikyu, próximo do porto, com um lago de água salgada; o Rikugien e o Korakuen, tipicamente japoneses; o Hibiya, metade ocidental, metade oriental; o divertido Yoyogi, local favorito da juventude mais alternativa nos finais de semana e lugar para boas caminhadas; e o parque Ueno, ponto de encontro de grupos de amigos e de famílias. Esse parque tem um zoológico e, na primavera, quando florescem as cerejeiras, fica lotado. Nele fica o Museu Nacional de Tóquio, com o maior acervo mundial de arte e antigüidades japoneses e objetos pré-históricos encontrados no país.
Tókio possui belos templos reconstruídos após a Segunda Guerra, como o Sensoji, do século VII - também conhecido como Asakusa Kannon - próximo do rio Sumida.
© JNTO
Tóquio - Japão - Templo Asakusa Kannon
O Palácio Imperial de Tóquio, com seus jardins e belas pontes, infelizmente não pode ser visitado: é a residência do atual imperador.
© JNTO
Tóquio - Japão - Palácio Imperial
O bairro de Kabuchicho é o centro da vida noturna menos comportada de Tóquio, com boates, shows eróticos, casas de massagens, bares, tudo no meio de uma intensa agitação, milhares de neóns de todas as cores e muita bebedeira... É costume japonês, ao sair do trabalho, reunir-se com os colegas em bares para uma confraternização destinada a manter o "espírito de equipe"...
No bairro Ginza, estão as grandes lojas sofisticadas, galerias de arte e shopping-centers de luxo. Mas são reservados aos que têm bolsos bem guarnecidos! Em contrapartida, o bairro de Akihabara é repleto de prédios cheios de lojas abarrotadas de todo tipo de artigos eletrônicos, mais baratos e tecnologicamente mais avançados do que os que se encontra por aqui.